Solange, com o seu irmão, estuda na sua casa num bairro da cidade de Chimoio, 02 de outubro de 2024. Para Solange, estudar significa bem mais do que aprender. É a condição “para não estar triste toda a hora”, diz a órfã, de 14 anos, parte dos 11% das jovens moçambicanas que chega ao ensino secundário. Os discursos políticos de aposta na educação não lhe têm trazido material básico como lápis, borrachas e canetas a casa, nem trazem conforto face à necessidade de angariar dinheiro suficiente para...
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